segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Seguindo o coelho branco

No fundo, eu já sabia. Na superfície também, o que pode parecer evidente. No entanto, eu ainda pensava que já não tinha mais para onde crescer. Já sinto a fadiga, o cansaço e a dor que acompanham esses tempos. Então, é isto: crescimento. Se eu pudesse optar, escolheria o pacote indolor.

Pois é, caríssimos, dói demasiadamente esta pseudobtenção de consciência que acompanha os adolescentes quase adultos imersos nesta realidade cheia de eventos bruscos, com o fim maior de ultrapassar certos entraves que ofuscam a maturidade, esta que a nós, por vezes, parece-nos tão acessível. E eu quero acesso de fato. Quero calmaria também se assim for possível.

Uma pitada de desafio aqui, um punhado de contradições acolá. As noites de sono perdidas e mal-dormidas, aos poucos, fizeram acordo comigo, os fantasmas que habitavam meu lugar estão de mudança, certamente hão de errar por obscuras paragens distantes daqui.

[Stop.]

Hoje o céu tem nuvens róseas que desbotam na imensidão negra. Vejo tudo com mais nitidez. Estes óculos vieram bem a calhar. Concentro-me e posso enxergar dentro de mim. Também posso ver você agora. Imagem translúcida, ou seria trans e lúcida. Vai saber...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Aos zumbis que ,vez por outra, passam por aqui


Idéias desconexas.

Palavras sem sentido se desencontram num emaranhado de vernáculos surreais.

Achados que povoam minha mente me fazem crer que os meus pensamentos só fluem naturalmente nos segundos que antecedem meus instantes antes do descanso quimérico.

Precisa-se, definitivamente, de uma receita batuta para afastar essa insônia que teima em se fazer presente.


Boa noite.